É a primeira vez que uma integrante da carreira recebe essa homenagem

Em entrevista concedida à APE/AL, a Procuradora Emmanuelle Pacheco fala sobre o trabalho que vem sendo exercido à frente da coordenação da Procuradoria da Fazenda Estadual, sobre desafios da PGE e, claro, sobre o reconhecimento de ter sido escolhida para receber a Medalha Silvio Vianna, maior honraria concedida pelo Governo de Alagoas aos servidores públicos civis ativos do Poder Executivo, instituída pelo Decreto nº 3.986 de 2008, configurando um instrumento de valorização dos servidores do estado e reconhecendo o empenho, zelo, dedicação, espírito inovador e presteza em suas áreas de atuação e nas causas de interesse público.

A solenidade de entrega da Medalha, que será realizada no próximo dia 9 de novembro por meio da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), é um dos eventos mais esperados pelo funcionalismo alagoano e tem como objetivo homenagear anualmente dez funcionários públicos que tenham desempenhado um trabalho de destaque durante suas trajetórias enquanto servidores.

A APE/AL, mais uma vez, ressalta o tamanho reconhecimento e parabeniza a colega Procuradora Emmanuelle Pacheco pela conquista.

Confira abaixo a entrevista.

Há quanto tempo está na Procuradoria e qual trabalho vem desempenhando ao longo desses anos?

Em dezembro deste ano farei 20 anos e desde de minha posse trabalho na Procuradoria da Fazenda Estadual

Fale um pouco sobre seu papel à frente da Coordenação da Procuradoria da Fazenda Estadual do Estado de Alagoas.
Como Coordenadora da Procuradoria da Fazenda exerço o trabalho de gestão da dívida ativa do Estado e do contencioso judicial e administrativo. Além de analisar instrumentos normativos cuja matéria tenha natureza tributária.

O que a conquista da Medalha Silvio Vianna representa para sua vida pessoal e profissional?
Essa medalha tem o mesmo peso para a minha vida pessoal e profissional. Se analisarmos bem, qualquer um de nós, vamos concluir que durante nossa vida passamos a maior parte do tempo trabalhando, o que não é um sacrifício para mim. Tenho o privilégio de fazer o que gosto num ambiente de trabalho em que tenho amigos. Ao mesmo tempo sei da responsabilidade que tenho enquanto servidora pública. Servir ao público e ao Estado são minhas funções precípuas, essa medalha é uma forma de reconhecimento do meu trabalho e de todos que integram a PGE e que como eu se preocupam em realizar suas funções com toda a dedicação possível. Sinto-me muito lisonjeada e mais ainda por ser a primeira da Procuradoria Geral do Estado a receber essa medalha.

Acha que esta medalha também mostra a representatividade e reconhecimento dos Procuradores de Estado diante da sociedade e governo?
Certamente! Sobretudo porque minha indicação foi conjunta: PGE e SEFAZ. Partiu na realidade da Sefaz. Acredito que essa iniciativa deixa claro o reconhecimento do nosso trabalho.

Na sua opinião, ainda falta algo para o devido reconhecimento do papel do Procurador do Estado pelo poder público em Alagoas?
A sociedade de uma forma geral tem dificuldade de entender nossa função, como também tem dificuldade de entender a separação de poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – e isso é muito perceptível quando vemos manifestações cobrando do Executivo questões de competência do Legislativo, por exemplo.
Já no âmbito da Administração Pública, em razão da competência, a atuação da PFE é muita intensa na Sefaz e essa parceria sempre foi muito efetiva e próspera, independentemente do governo presente, o fato narrado acima demonstra que tivemos o nosso reconhecimento.

Consegue pontuar algumas das principais carências no funcionamento da PGE? E o que poderia sugerir como melhorias no trabalho dos Procuradores do Estado de Alagoas?
Na minha opinião hoje o que se apressa mais urgente para o melhor funcionamento da PGE é o investimento em equipe de Tecnologia da Informação e sistemas informatizados de gestão e inteligência artificial